Para Jesus a refeição não era apenas o momento de encher a barriga e saciar a fome. Ele sabia como ninguém fazer da refeição um momento sagrado. Momento de partilhar pão, mas também de partilhar vida.


Infelizmente, a alimentação, uma das maiores fontes de prazer e convivência, está ameaçada pelo fenômeno que o educador Cortella chama de tacocracia: a velocidade como o principal critério de qualidade para as coisas.


Não temos mais tempo! E com tanta correria as refeições são feitas quase que na mesma velocidade dos pit stop que assistimos na Fórmula 1. Afinal, até parece que comer virou sinônimo de perda de tempo. Além disso, a “geração micro-ondas” descobriu que pode fazer a refeição no horário que desejar, assim se a comida esfriar basta esquentá-la em um ou dois minutos. Sem falar daqueles que substituem a interação pessoal na mesa, fazendo suas refeições na sala com a TV ligada, diante de seu computador ou smartphones. Muitos estão mantendo a barriga cheia, a alma vazia, esquecendo-se de que nem só de pão viverá o homem!


Em Lucas 22.7-30 mostra o quanto Jesus valorizava a mesa da refeição. Ele se preocupou com os detalhes da ceia, com um local espaçoso e aconchegante. Não se tratava apenas de uma janta, mas partilhar vida, eternizar momentos, conectar emoções por meio de diálogos e tornar a redenção memorável na refeição.


Por isso, deixo algumas dicas: por mais simples que seja o cardápio faça das refeições um momento sagrado; faça ao menos uma refeição diária em família; não coma com pressa; após, ou antes, a refeição leia um devocionário juntos. Neste mundo frenético, as refeições podem ser a única oportunidade de você e sua família compartilharem momentos preciosos juntos.


Impulso para reflexão: Se é no lar que o coração se forma, então é à mesa que ele se conecta. (Devi Titus)

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